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“O divórcio, a lei e Jesus” – o equívoco de Walter L. Callison

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O texto “O divórcio, a lei e Jesus”, escrito por Walter L. Callison, pode ser encontrado em diversos sites. Foi publicado como apêndice no livro “Quando o vínculo se rompe” de Esly Regina de Carvalho (Editora Ultimato). Em síntese, ao abordar o polêmico tema do divórcio, o autor formula uma posição apoiando-se na diferença entre a palavra repúdio (no grego, apoluo) e divórcio (no grego, apostasion).

Para Walter L. Callison, Jesus condenou o repúdio e não o divórcio. Em outros termos, Jesus reprova a pessoa que abandona ou rejeita o seu cônjuge mas não o libera pelo divórcio, que é o corte do vínculo conjugal. Para entendermos melhor essa questão, vejamos como Jesus tratou o tema do divórcio e do repúdio no Sermão do Monte, onde ensinou sobre o tema espontaneamente, e em sua conversa com os fariseus em Mateus 19.

“Também foi dito: Aquele que repudiar [apoluo] sua mulher, dê-lhe carta de divórcio [biblion apostasion]. Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar [apoluo] sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério”(Mateus 5:31,32 RA).

“Vieram a ele alguns fariseus e o experimentavam, perguntando: É lícito ao marido repudiar [apoluo] a sua mulher por qualquer motivo? Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio [biblion apostasion] e repudiar [apoluo]? Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar [apoluo] vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio. Eu, porém, vos digo: quem repudiar [apoluo] sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério e o que casar com a repudiada comete adultério. Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar. Jesus, porém, lhes respondeu: Nem todos são aptos para receber este conceito, mas apenas aqueles a quem é dado”(Mateus 19:3:11).

A palavra grega traduzida como “repudiar” é apoluo, que tem um significado amplo, que inclui deixar ir, despedir, mandar embora, rejeitar, desprezar. Em Mateus 14:15, por exemplo, quando os discípulos pedem para Jesus despedir a multidão, o verbo que aparece é apoluo, que nesse contexto não pode significar rejeição ou desprezo, mas simplesmente despedir, ou liberar a multidão. 

Portanto, em Mateus 5:31, Jesus fala sobre o que foi dito aos antigos (“Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio”), ele estava fazendo uma referência a uma regulamentação da Lei de Moisés que estabelecia que um homem ao despedir sua esposa, deveria dar a ela carta de divórcio, documento que atestava o corte do vínculo conjugal e liberava a mulher até mesmo para um novo casamento, guardando-a de ser acusada de um adultério. Essa regulamentação está em Deuteronômio 24:1-4:

“Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se ele lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir [no hebraico, shalach] de casa; e se ela, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem; e se este a aborrecer, e lhe lavrar termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir [shalach] da sua casa ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer, então, seu primeiro marido, que a despediu [shalach], não poderá tornar a desposá-la para que seja sua mulher, depois que foi contaminada, pois é abominação perante o SENHOR; assim, não farás pecar a terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança” (Deuteronômio 24:1-4, RA).

A palavra hebraica para despedir é shalach, que equivale a palavra grega apoluoShalach é a palavra usada para dizer que Adão e Eva foram lançados fora do Éden (Gênesis 3:22,23) e também é usada em textos como Deuteronômio 21:14 (caso em que o marido deveria despedir sua esposa); 22:19 e 29 (casos em que o homem ficaria proibido de despedir sua esposa); e Malaquias 2:16 (onde é dito que Deus odeia o repúdio). A palavrashalach também aparece em Isaías 50:1-2 e Jeremias 3:1 e 8, textos onde o Senhor usa como ilustração a regulamentação de Deuteronômio 24:1-4 para falar de Sua relação com Israel.

“Assim diz o SENHOR: Onde está a carta de divórcio de vossa mãe, pela qual eu a repudiei [shalach]? Ou quem é o meu credor, a quem eu vos tenha vendido? Eis que por causa das vossas iniquidades é que fostes vendidos, e por causa das vossas transgressões vossa mãe foi repudiada” (Isaías 50:1).

“Se um homem repudiar [shalach]  sua mulher, e ela o deixar e tomar outro marido, porventura, aquele tornará a ela? Não se poluiria com isso de todo aquela terra? Ora, tu te prostituíste com muitos amantes; mas, ainda assim, torna para mim, diz o SENHOR. … Quando, por causa de tudo isto, por ter cometido adultério, eu despedi [shalach] a pérfida Israel e lhe dei carta de divórcio, vi que a falsa Judá, sua irmã, não temeu; mas ela mesma se foi e se deu à prostituição” (Jeremias 3:1 e 8).

A tradição judaica havia resumido a regulamentação de Deuteronômio 24:1-4 na frase “Quem repudiar a sua mulher, dê-lhe carta de divórcio”, como se Moisés tivesse determinado um procedimento para o repúdio. Em outras palavras, compreendia-se que o homem que repudiasse (despedisse) sua esposa, não poderia fazer isso de qualquer maneira, mas tinha que observar uma ordem:

  1. deveria emitir carta de divórcio,
  2. entregar à mulher,
  3. para só então despedi-la.

Não vamos entrar aqui no tem a do que seria a causa para o repúdio, mas estamos apenas abordando o procedimento para o mesmo. Despedir (repudiar) deveria ser o último passo desse processo, o qual deveria ser precedido por emissão e entrega da carta de divórcio à mulher. Se a mulher fosse repudiada sem carta de divórcio, e casasse com outro, seria tida por adúltera.

Para entendermos melhor a concepção que os judeus tinham acerca desse tema, vejamos essa declaração de Flávio Josefo, historiador judeu do século I:

“Aquele que deseja se divorciar da sua esposa por qualquer motivo (muito comum os homens), deve registrar por escrito que nunca mais voltará a se casar com essa mulher. Portanto, ela terá liberdade de se casar com outro homem. Entretanto, enquanto essa carta de divórcio não lhe for dada ela não poderá se casar”.

Baseado na diferença entre repúdio e divórcio, Walter L. Callison defende que Jesus condenou apenas o repúdio sem a carta de divórcio, pois sem esse documento a mulher repudiada ficaria amarrada ao marido enquanto ela viver. Nas palavras do referido autor:

“A diferença entre ‘repudiar’ e ‘divorciar’ (no grego apoluo e apostasion) é crítica. Apoluo indicava que a mulher era escrava, repudiada, sem direitos, sem recursos, roubada em seus direitos básicos ao casamento monogâmico. Apostasion significava que o casamento terminava, sendo permitido um casamento legal subseqüente”.

Para Walter L. Callison, Jesus teria dito que a mulher repudiada ao casar de novo comete adultério pelo fato dela ter sido repudiada sem a carta de divórcio. Se o repúdio fosse com a carta de divórcio, o segundo casamento dessa mulher não seria adultério. Em outras palavras, o ensino de Jesus sobre repúdio e divórcio nada mais seria do que uma reafirmação do que já estava na Lei.

Entretanto, o pensamento desse autor traz consigo um gravíssimo equívoco. E para demonstrar isso, reproduzimos abaixo cinco pontos sobre essa corrente de pensamento que são abordados no livro“Casamento, Imoralidade Sexual e Divórcio”, de Sérgio Franco (lançamento previsto para novembro de 2016).

Vejamos abaixo:

Alguns autores tentam se apoiar na diferença entre as palavras gregas para repúdio (apoluo) e divórcio (apostasion) para sustentar o equívoco de que Jesus condenou o repúdio e não o divórcio. Para quem defende esse engano, Jesus apenas condenou o homem que rejeita a sua mulher e não a libera pelo divórcio, mantendo-a subjugada, cativa. Porém, isso é uma grande distorção do que Jesus ensinou. Há pelo menos cinco razões para esse pensamento ser um engano:

a) Na conversa entre Jesus e os fariseus, estes perguntam: “Por que mandou, então, Moisés, dar carta de divórcio (apostasion) e repudiar (apoluo)?” (Mateus 19:7). “Tornaram eles: Moisés permitiu lavrar carta de divórcio e repudiar” (Marcos 10:4). O contexto mostra nitidamente que o repúdio tratado em Mateus 19 e Marcos 10 é o repúdio consumado na carta de divórcio. Segundo Deuteronômio 24, o procedimento para o repúdio se dava em três passos: escrever carta de divórcio, entregar à mulher e despedi-la, ou seja, repudiá-la. Já vimos que a palavra apoluo pode ser traduzida como “despedir”, “expulsar” ou “mandar embora”. Portanto, o que os fariseus estão perguntando é sobre despedir ou mandar embora a esposa com a carta de divórcio. O tema é o repúdio com divórcio, e não a repúdio sem o divórcio. É claro que Jesus reprova o repúdio sem carta de divórcio, tanto quanto também reprova o repúdio concretizado no divórcio. … a única exceção para o divórcio é no caso da prática de imoralidade sexual por um dos cônjuges sem arrependimento.

b) Jesus diz “…e o que casar com a repudiada comete adultério” (Mateus 5:32 e 19:9; Lucas 16:18). Ora, se Jesus fala sobre o segundo casamento da repudiada, certamente ele está falando de uma mulher repudiada munida da carta de divórcio. Do contrário, ela não casaria com outro homem. Como já vimos anteriormente, sob a lei de Moisés, a carta de divórcio era o que permitia à mulher ter um novo casamento. Por isso, claramente Jesus está tratando sobre o repúdio consumado no divórcio.

c) Se Jesus estivesse apenas reprovando o homem que repudia sua esposa sem carta de divórcio, a reação dos discípulos ficaria totalmente sem sentido: “Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar” (Mateus 19:10). Os discípulos se surpreenderam com o ensino de Jesus sobre a condição do homem. Ele falou algo novo, inusitado para eles, a ponto de fazê-los pensar que não valia a pena casar. Ora, se Jesus aprovasse o repúdio desde que fosse dada carta de divórcio, os discípulos não ficariam surpresos pela condição do homem em relação à sua mulher, pois isso já era previsto na Lei, e as escolas rabínicas não discutiam o procedimento para o repúdio, e sim os motivos.

d) Se entendêssemos que Jesus condenou apenas o repúdio sem carta de divórcio, a cláusula de exceção de Mateus 19:9 ficaria totalmente sem sentido. Vejamos as consequências dessa interpretação sobre o texto de Mateus 19:9: “Quem repudiar sua mulher [sem dar carta de divórcio], não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério”. Nessa situação, o homem que repudia [sem dar carta de divórcio], por causa de relações sexuais ilícitas, manteria a mulher presa a ele, e ainda poderia casar com outra sem incorrer em pecado. Em outras palavras, Jesus estaria dizendo que a mulher que caiu em imoralidade sexual poderia ser repudiada sem ser liberada pelo divórcio, ficando presa ao marido. E este, por sua vez, ainda poderia casar de novo sem incorrer em adultério. Isso é um verdadeiro absurdo! Ao adotar certa interpretação precisamos pensar em todas as suas consequências e reflexos sobre o ensino bíblico.

Entender que Jesus reprovou apenas o repúdio sem o divórcio é se opor frontalmente a todo o ensino do Novo Testamento sobre o tema. Jesus é claro em dizer que o que Deus uniu não deve ser separado pelo homem. Ora, o divórcio é um corte do vínculo conjugal, logo seu efeito é a separação. Não faria sentido algum Jesus reprovar a separação, para depois dizer que um homem pode repudiar sua esposa desde que a libere pelo divórcio (que é uma separação). Em regra, o repúdio, seja escrito ou falado, com ou sem carta de divórcio, é reprovado por Jesus.

Defender o divórcio por qualquer razão é pecar contra o Senhor e dar sustentação para muitos adultérios. Um casamento não pode ser desfeito sob desculpas como a incompatibilidade de gênios ou porque “o amor acabou”. Jesus só menciona uma única exceção para o divórcio. Infelizmente, em nome de doutrinas humanas, muitos pecados têm sido alimentados em meio à Igreja. Que o nosso coração se encha de temor a Deus e de fidelidade à Sua Palavra.

O ponto “d”, mencionado por Sérgio Franco no texto acima, é o que mais destaca as incoerências desse pensamento defendido por Walter L. Callison. No Sermão da Montanha, em Mateus 5:32, Jesus declara que o homem que repudia sua mulher, exceto por causa de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera. A palavra grega traduzida como “relações sexuais ilícitas é porneia. Porém, no Sermão do Monte não é dito nada sobre o adultério do homem que repudia sua mulher. Esse tema só é abordado em Mateus 19:9, onde é dito que aquele que repudiar sua mulher, exceto por causa de porneia, comete adultério. Esse adultério é configurado pelo cumprimento de suas condições: 1 – repúdio, exceto por causa de porneia; 2 – segundo casamento. Quando essas duas condições são preenchidas, há um adultério. Só fica excluído da condição de adúltero aquele que que repudia por causa de relações sexuais ilícitas e casa com outra. Se entendermos que o repúdio condenado por Jesus não trazia consigo o divórcio (corte do vínculo conjugal), teríamos que concluir o absurdo de que um homem poderia repudiar sua mulher por causa de porneia, não se divorciar, mantendo intacto o vínculo conjugal, e ainda assim casar com outra sem cometer adultério. Ficaria assim configurado um caso de bigamia.

Ao adotarmos certa interpretação, devemos ter o cuidado de analisarmos suas implicações em todo o ensino bíblico sobre o tema. E devemos fazer isso com temor e tremor, pois estamos diante da Palavra de Deus. Não podemos ser irresponsáveis ao ensinar os mandamentos do Senhor.

Em Cristo,
Anderson Paz

  • Para conferir novidades sobre o livro “Casamento, imoralidade sexual e divórcio”, acompanhe o nosso trabalho aqui no Conexão Eclésia.

Todos direitos reservados à Anderson Paz, site: http://conexaoeclesia.com.br/2016/08/17/o-divorcio-lei-e-jesus-walter-l-callison/

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Epístola de Barnabé

     A Epístola de Barnabé, que pelo título subtende-se que tenha sido escrito pelo chamado José das Consolações, tembém conhecido como Barnabé, que quer dizer Filho da Consolação, é uma carta muito prazeirosa de se ler, parece difícil entender o porque de não ter sido inserida nos cânones sagrados.

     Essa epístola se destaca pela maneira amorosa que o apóstolo se dirige aos irmãos, e o conteúdo forte, que se fosse inserida aos cânones considerados hoje, seria uma pedra de tropeço a muitas seitas, e muitas visões do século 19 que foram considerados como doutrina em muitas igrejas protestantes.

 

 

Baixe(está em livros e apostilas), e comente o que acha. 

 

Rodrigo Martiniano da Silva,

 

A paz de Cristo Jesus a todos. 

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Ministração Jamê nobre Colossenses capítulo 1

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Ministração sobre finanças (jamê nobre)

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Adultos criadas por casais gays Fala contra "casamento" homossexual na Justiça Federal

Quatro filhos adultos de pais do mesmo sexo apresentaram amici curiae no 5º Circuito de Apelações pedindo oposição à legalização do casamento do mesmo sexo.
. O Tribunal, em Nova Orleans, Lousiana, ouviu os argumentos em 09 de janeiro considerando a possibilidade de defender o casamento tradicional - definida como sendo entre um homem e uma mulher - no Texas, Louisiana, e Mississippi.
B.N. Klein, Robert Oscar Lopez, Dawn Stefanowicz, e Katy Faust cresceram com pais homossexuais. Os quatro argumentaram que redefinir o casamento para incluir casais do mesmo sexo iria prejudicar as crianças, privando-os de uma mãe ou pai.
Em sua breve, Dawn Stefanowicz descreve sua experiência vivendo em uma casa do mesmo sexo.
"Eu não estava cercado por casais heterossexuais média", diz ela em sua breve tribunal. "Os parceiros de papai dormiu e comeu em nossa casa, e me levaram junto a locais de encontro das comunidades LGBT. Eu estava exposta a atividades sexuais explícitas, como a sodomia, nudez, pornografia, sexo grupal, sadomasoquismo e da laia. "
"Não havia nenhuma garantia de ser por muito tempo que qualquer um dos parceiros do meu pai , e ainda assim muitas vezes eu tinha que obedecê-los", disse ele. "Meus direitos e inocencia foram violados."
"Como crianças, nós não estamos autorizados a manifestar o nosso desacordo, dor e confusão", explicou Stefanowicz. "A maioria dos filhos adultos de famílias gays não se sentem seguras ou livres para expressar publicamente suas histórias e desafios ao longo da vida; eles temem perder licenças profissionais, não obtenção de emprego em seu campo escolhido, separado de alguns membros da família ou perder qualquer relação que têm com seus pais gay (s). Alguns pais gays ameaçaram deixar nenhuma herança, se as crianças não aceitar o parceiro  do seu pai du jour ".
"Eu cresci com um pai e seu parceiro [s] em uma atmosfera na qual a ideologia gay foi usada como uma ferramenta de repressão, retribuição e abuso", BN Klein escreveu de sua experiência com uma mãe lésbica. "Eu vi que as crianças de famílias gays muitas vezes se tornam adereços para ser exibido publicamente para provar que as famílias gays são como os heterossexuais."
Klein disse que ela foi ensinado que "alguns judeus e cristãos eram a maioria estúpido e gays odiado e eram violentos", e que os homossexuais eram "muito mais criativo e artístico", porque não foram reprimidas e eram naturalmente mais 'feeling'. "
"Ao mesmo tempo, foi-me dada a mensagem de que, se eu não concordo (que eu não), eu era estúpido e condenado a uma vida de punir hostilidade da minha mãe e seu parceiro", ela relata. "Eles fizeram isso com o incentivo de todos os seus amigos gays na comunidade e eles eram como um pelotão cheering. Eu só tinha permissão para sair do meu quarto para ir à escola. Isso pode continuar por semanas. "
"Era para eu odeio todo mundo com base no que eles achavam da minha mãe e seu parceiro", disse Klein. "Realizações das pessoas não importa, suas lutas pessoais não importava, e suas próprias histórias eram de nenhuma conseqüência. A única coisa que importava era o que eles achavam de gays. "
Robert Oscar Lopez, que também foi criado por uma mãe lésbica e seu parceiro, teve uma experiência diferente que ele descreveu como as "melhores condições possíveis para uma criança criada por um casal do mesmo sexo."
"Se eu tivesse sido formalmente estudada por pessoas do mesmo sexo parentalidade" especialistas "em 1985, eu teria confirmado as suas estimativas mais otimistas da vida familiar LGBT," Lopez escreveu, mas, em seguida, passou a argumentar contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo dizendo que, "por trás destes fachadas de um 'resultado' happy colocar muitos problemas. "
Ele descreve experimentando uma grande confusão sexual, devido à falta de uma figura paterna em sua vida. Ele virou-se para uma vida de prostituição com homens mais velhos como um adolescente.
"Eu tive uma compulsão inexplicável para ter relações sexuais com homens mais velhos", contou, dizendo que ele "queria ter relações sexuais com homens mais velhos que estavam a idade do meu pai, embora na época eu mal podia entender o que eu estava fazendo."
"O dinheiro que recebi para o sexo certamente me ajudou financeiramente, porque me permitiu algum dinheiro para gastar  além do que eu ganhei com meus trabalhos de adolescentes em uma pizzaria e na clínica [psiquiátrica] da minha mãe", ele afirma brevemente. "Mas o dinheiro não foi tão impactante quanto o fato de que eu precisava para se sentir amado e querido por uma figura masculina mais velha, mesmo que por apenas tão curto quanto uma hora e meia."
"Tão cedo quanto 10 anos atrás, eu desenvolvi uma posição clara sobre as relações homossexuais. A união civil ou algum tipo de reconhecimento do Estado teria ajudado minha mãe e seu parceiro, "Lopez escreve.
"No entanto, as leis de casamento tradicionais no Estado de Nova York como eles existiam naquela época impediram minha mãe e seu parceiro cortar inteiramente meu pai fora da minha vida", ele explicou. "Esta última realidade foi crucial, porque o meu restabelecimento de laços com o meu pai, em 1998, levou a uma transição em minha vida, de estar perdido e confuso, para ser sexualmente estável e romanticamente cumprida."
Katy Faust, que cresceu com uma mãe lésbica e seu parceiro também testemunhou contra o casamento gay, mas esclareceu que "a minha defesa contra o casamento gay é para os direitos das crianças, e nunca condenar minha mãe e seu parceiro ou detalhes sobre suas vidas privadas. "
"Quando institucionalizar o casamento do mesmo sexo," Faust escreve: "passamos a permitir aos cidadãos a liberdade de viver como eles escolhem, para promover famílias chefiadas do mesmo sexo. Ao fazê-lo, nós ignoramos a verdadeira natureza do afloramento de casamento. "
"Agora estamos normalizando uma estrutura familiar onde a criança será diario privado de uma unica influência do gênero e da relação com pelo menos um dos pais natural", ela explica, "Nossa narrativa cultural torna-se aquele que, em essência, diz que as crianças têm o direito a estrutura natural da família ou seus pais biológicos, mas as crianças que simplesmente existem para a satisfação dos desejos de adultos. "
O 5º Circuito ainda está considerando a legalidade das proibições estaduais sobre pessoas do mesmo sexo "casamento" e emitirá um parecer nos próximos meses.

A Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou em 19 de janeiro, que vai apreciar a proibição de"casamento" gay em Michigan, Ohio, Kentucky e Tennessee, com argumentos orais em abril e uma decisão antes do final do mandato em curso em junho.

 

 

Fonte: http://cnsnews.com/news/article/lauretta-brown/adults-raised-gay-couples-speak-out-against-gay-marriage-federal-court

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 Reflexão (20/07/2015)

   Romanos 15:7: “Assim como os versículos 5 e 6, focaliza os crentes fracos e fortes (...) ambos são exortados a se acolherem mutuamente, em confiança e amor. A necessidade é ressaltada

por aquilo que Cristo fez. Se Ele nos acolheu, haveremos de rejeitar a comunhão com aqueles que Cristo recebeu? Se impusermos limites à nossa aceitação dos crentes, estaremos violando o exemplo daquele ato redentor sobre o qual fundamenta-se toda a comunhão da igreja (...). O recebimento de todos por parte de Cristo é o alicerce sobre o qual deve haver comunhão irrestrita.” (MURRAY, John. Comentário Bíblico Fiel: Romanos. São José dos Campos: Fiel, 2003, pp. 564-565).


DIA DE LOUVOR E MENSAGEM DA PALAVRA DE DEUS

 

LOCAL: PRAÇA DA FRATERNIDADE, NO BAIRRO JARDIM DA PAZ.

DATA: 19/07/2015

HORARIO: 08:30 AS 16:30.

 

 COMPAREÇA, E OUÇA O QUE DEUS TEM PRA SUA VIDA!

 


1ª Manhã Reflexão 

 

   Essa manhã do dia 17/07/2015, deparei-me com essa imagem, veio a minha mente um louvor do Asaph Borba, "Ensina-me", me lembrei de quando pequeno eu a ouvia.
   Deparei no dia de ontem uma cena muito preocupante, um Cristão reclamar de uma pessoa para mim, por ela não querer nada com Deus e por ter sido criticada por ela. O louvor fala de um pedido para que Deus ensine a amar quando só há ódio ao redor, ensine a dar quando não há nada a receber e aceitar o que Deus tem preparado para nós.

   Mateus 7:12, está escrito, "Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós..., somente queremos ser servidos e nunca servir. Se plantarmos amor, colheremos amor, porém se semearmos ódio, ceifaremos morte eterna, Thiago 1:15 (Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ser consumado, gera a morte)