AS DUAS ÚNICAS ORDENANÇAS QUE JESUS NOS DEIXOU

Por Harold Walker

Temos alguns grandes privilégios que alguns países não têm. Podemos nos reunir, cantar e adorar ao Senhor e também realizar as duas únicas ordenanças que Jesus nos deixou: o Batismo e a Ceia. Ele só nos mandou fazer essas duas coisas. O Cristianismo é uma religião diferente de todas as outras, porque na verdade não é uma religião: não tem um local sagrado de culto, não tem um ministério sagrado e nem rituais sagrados. O Judaísmo já era estranho porque não tinha imagens e por isso era zombado pelos demais povos. Tinha, sim, um culto cheio de rituais ordenados por Deus com sacrifícios, locais e materiais específicos, sacerdotes paramentados, mas no Santíssimo Lugar havia apenas a Arca com as tábuas da Lei, com as palavras escritas. Aliás, seu primeiro mandamento era não ter imagens (Êxodo 20.3-5) e, por isso, era uma religião muito estranha e que produzia muita zombaria dos outros povos. Quando Jesus veio, ele não deixou um lugar sagrado para se reunir, não deixou ministérios sagrados, rituais e paramentos sagrados. O Cristianismo é a religião mais simples e menos complicada ou paramentada que qualquer outra. Mas Jesus, antes de subir aos céus, deixou duas coisas importantíssimas, duas ordenanças: o Batismo e a Ceia.

“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mateus 28.19,20)

“Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.” (1 Coríntios 11.23-26)

São duas coisas muito simples: mergulhar alguém dentro da água, comer o pão e beber o vinho. São coisas que não têm nada de espantoso, mas até corriqueiras. Água, pão e vinho têm em todo lugar. Eram coisas que o povo já praticava em sua vida normal, não precisava ser cristão para isso. Eles tomavam seus banhos rituais e comiam pão e bebiam vinho em suas casas. Assim, precisamos que o Espírito Santo nos ajude a despir-nos de toda religiosidade e entender a profundidade dessas coisas que não são religiosas, mas, sim, realidades que Jesus nos deixou como ponto de contato com ele. Jesus está à destra de Deus, não podemos enxergá-lo, mas um dia ele voltará e todo olho o verá. Mas, enquanto ele não volta, temos de crer em sua Palavra e praticar essas duas coisas visíveis, claras e nítidas que ele nos deixou para observarmos: o Batismo e a Ceia. O Cristianismo tem-se corrompido ao inventar muitos ‘adereços’. Muitos acham que Jesus deixou faltar muitas coisas e, então, temos de ‘preencher’ esses espaços. Temos de construir catedrais para sentir a presença de Deus, vestir os sacerdotes com seus paramentos sagrados pelo menos para se diferenciarem das demais pessoas e serem reconhecidos como homens e mulheres de Deus etc. E não são somente os Ortodoxos e Católicos que têm tudo isso, pois os Evangélicos também vivem inventando coisas novas pois, para eles, o Batismo e a Ceia não são suficientes. Não estou criticando ninguém com isso, mas infelizmente há muitas coisas erradas sendo praticadas em nosso meio. Com certeza Jesus e os apóstolos ficariam estarrecidos em ver tudo o que é feito hoje pela religião. Mas o homem é igual em todos os lugares e não se contenta apenas com o Batismo e a Ceia – ele quer sempre alguma coisa a mais para completar porque ele não entende o que Jesus veio fazer. Jesus não veio criar uma nova religião ou acrescentar outra às já existentes. O Cristianismo não é uma religião, mas, sim, um relacionamento com uma pessoa, Jesus, o Filho de Deus que veio à Terra e deu sua vida por nós.

Você pode ir a um templo muito lindo ou ficar debaixo de uma árvore – para Jesus tanto faz, se você quer se ligar com ele. Ele quer você, quer realidade! Muitos chegam ao cúmulo do absurdo de achar que, por não terem uma “catedral” ou um templo imenso, por não terem paramentos, materiais ou rituais sagrados são menos espirituais ou menos parecidos com Jesus. Mas ele não está preocupado nem com um nem com outro, mas está procurando realidade no coração. Assim, precisamos entender a substância, a realidade do Batismo e da Ceia. A Bíblia diz que a condição para ser batizado é ter arrependimento e . São coisas que ninguém pode colocar em alguém e ninguém pode dizer se o outro tem ou não; são coisas internas. Você pode fazer curso de batismo, pode estudar a Palavra, mas não precisa entender tudo para ser batizado e não precisa se batizar de novo quando entender mais sobre o batismo. Aliás, quanto mais o tempo passa, mais irá conhecer e entender o evangelho. Então, não precisa “saber”, mas precisa “nascer de novo”. Para ser batizado não é necessário conhecer todas as doutrinas, mas ter arrependimento e fé, e depois terá a vida toda e a eternidade inteira para entender e aprender porque se batizou. O que testemunhamos são pessoas saindo do império das trevas e entrando no reino da luz ao passar pelas águas do batismo. Não podemos garantir que todas elas tiveram arrependimento e fé, pois cada um tem que entender isso por si mesmo. O batismo é uma experiência tão maravilhosa que quando compreendemos sua profundidade com certeza temos vontade de batizar de novo. Mas Deus nos providenciou uma solução para isso: todas as vezes que tomamos a Ceia estamos renovando o que aconteceu em nosso batismo. João Batista disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1.29). No Batismo nós aceitamos esse Cordeiro e temos nossos pecados tirados, e quando tomamos a Ceia lembramos desse Cordeiro que um dia tirou os nossos pecados. Por exemplo, eu não preciso casar de novo com minha esposa para ter a mesma alegria que tive quando casei, mas o casamento é um evento, é uma aliança, um compromisso assumido em público. Da mesma forma, no batismo, eu assumo um compromisso com Deus, e na Ceia eu renovo esse compromisso. É só isso. Jesus não quer complicações, mas simplicidade e realidade.

Quando pessoas são batizadas e quando participamos da Ceia, essas verdades não podem ser apenas coisas corriqueiras, mas realidades espirituais em nossas vidas. Por isso precisamos compreender melhor o que é arrependimento e fé, o que acontece quando uma pessoa toma a decisão de se batizar e quando renova essa decisão ao participar da Ceia. Certa vez um irmão pediu ao Senhor: “Eu quero sentir o que Tu sentes pela Igreja!” Então, todas as vezes que alguém mencionava a palavra ‘igreja’, em qualquer hora ou lugar, esse irmão começava a chorar na mesma hora. Ele estava literalmente sentido o que Deus sente pela igreja. E que Ele nos ajude também a sentir o que Ele sente no Batismo e na Ceia. Que não sejam momentos ritualísticos, costumeiros ou corriqueiros, mas realidades profundas para nós, e que nossa compreensão dessas coisas cresçam cada vez mais, pois Deus quer tirar o véu dos nossos olhos e permitir que as enxerguemos assim como Ele as enxerga.

“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.” (Isaías 53.4-7).

Nós estamos muito acostumados a ver Jesus somente como um Cordeiro, e essa passagem diz justamente isso. Esse é o mesmo Cordeiro a que João Batista se referiu, que “tira o pecado do mundo”. É o Cordeiro que sofreu calado, inocente, limpo, puro, que não reivindicou seus direitos. Mas ele morreu porque todos nós somos ovelhas desgarradas seguindo um caminho que não é bom. Muitas pessoas vão à igreja para que Deus lhes dê saúde e prosperidade, para que Ele lhes abençoe em seus próprios caminhos. Mas o arrependimento não é somente deixar de pecar, deixar de fazer coisas erradas, mas entender que todos nós éramos como ovelhas que seguiam seus próprios caminhos e que só existe um caminho correto: o caminho de Deus! Podemos ser ovelhas religiosas que não fazem nada errado, ou sermos ovelhas erradas, devassas, perdidas. Para Deus tanto faz, se apenas estivermos seguindo nossos próprios caminhos e não o Dele. Têm muitas ovelhas que vão à igreja sem arrependimento e dizem: “Deus, abençoe os meus caminhos, cumpre os meus sonhos, faça a minha vontade!” São pessoas que não entenderam e não passaram ainda pelo verdadeiro arrependimento, pois arrependimento é dizer: “Deus, eu sou uma ovelha desgarrada. Eu não quero meu próprio caminho, minha própria vontade, mas quero voltar para o Teu caminho, para a Tua vontade!” E então Deus diz: “Eu tenho um Cordeiro para você deixar os seus caminhos e seguir os Meus caminhos.”

As pessoas acham que o mundo é dividido entre gente boa e gente ruim. Mas para Deus só existem aqueles que estão no caminho Dele e os que estão fora. A Bíblia diz que todos se desviaram, todos se desencaminharam, todos são ovelhas extraviadas e Ele mandou o Cordeiro para resolver esse problema. Mas isso só se resolve se houver uma mudança de mente – não querer mais o próprio caminho, mas o caminho de Deus. Assim, ao tomar a Ceia, nos lembramos do dia em que nos arrependemos e renovamos nossa aliança com Deus de não fazer a nossa vontade, mas a vontade Dele. Mas e se a vontade do Senhor for me fazer sofrer ou até morrer por Ele? Não tem problema! Não interessa se é bom ou ruim, se tem bênção ou não tem – eu quero a vontade de Deus, eu quero o caminho de Deus! Ele me colocou no mundo para um propósito e um dia olhará em meus olhos e perguntará: “Você fez o que Eu te coloquei no mundo para fazer?” E se eu puder dizer “fiz”, então estarei satisfeito. Alguns vão morrer com 33 anos, igual a Jesus, outros vão morrer com 100... não tem problema. O importante na vida é andar no caminho de Deus, pois isso é arrependimento – sair dos meus caminhos e aderir aos caminhos do Senhor. Entretanto, quando tomamos essa decisão, encontramos um problema seríssimo: eu não consigo! Eu não quero mais a minha vontade, não quero mais o meu caminho, quero fazer toda a vontade Dele mas não consigo. Não quero ser nem religioso nem devasso, quero agradar a Ele, mas parece que toda hora estou errando. Assim, chego à conclusão que é impossível, que não tem jeito. Não adianta tentar ser bom pelos meus esforços. O homem pensa que se fizer bastante força consegue ser bom, mas não consegue. Deus não quer que eu seja bom, que eu pare de pecar pela minha própria força. Ele sabe que eu não consigo. Arrependimento não é dizer: “Deus, estou arrependido de tudo de errado que eu fiz e daqui para a frente serei bonzinho!”, mas é dizer: “Deus, eu quero, mas não consigo fazer o certo. Eu mereço a morte, mereço o inferno, sou um caso perdido. Tem misericórdia de mim!” E Deus diz: “Ah, agora sim. Isso é arrependimento, é dessa atitude que eu gosto e que agora vou resolver”. “Achar” que consigo fazer o certo é o pior pecado. Isso ainda é crer em mim mesmo, e não em Jesus. Mas quando eu acredito que sou um caso perdido, que não sirvo para nada, aí sim Jesus pode tomar conta de mim e transformar minha vida. Assim, arrependimento e fé é dizer: “Senhor, eu não quero o meu caminho, eu quero o Teu caminho, mas não consigo. Então toma conta dessa ‘bagunça’ que sou. Daqui para frente não é meu, é Teu. Não entendo como o Senhor quer alguém tão ruim como eu, mas aqui estou, sou Teu! Não vou mais colocar minha mão em nada; entrego tudo a Ti!”

As pessoas que decidem se batizar estão declarando em público que são maus-caracteres, marginais, imprestáveis, desgarradas, perdidas, mas que agora estão se entregando a Jesus para ele tomar conta delas. Não estão prometendo nada, pois já prometeram muitas coisas e não cumpriram, mas agora estão se entregando para que Ele tome conte e faça o que tem de ser feito em suas vidas. Que Deus nos livre da justiça própria, da força humana, do orgulho, da acusação – doenças horríveis que travam a Graça de Deus. O Espírito Santo e a Graça só descem sobre pessoas que concordam com Deus que elas não prestam, que não vão ‘tentar’ prestar, mas que vão se entregar ao Senhor para que Ele tome conte totalmente de suas vidas. Cremos também que a pessoa que se arrepende, que tem fé e se batiza pode receber o Espírito Santo imediatamente. Isso porque o Espírito vem sobre o sacrifício no altar. Ele não está olhando se a pessoa era boa ou má, mas se a pessoa fez aliança com Ele, se entregou a Ele e publicamente declarou isso. Sobre essa pessoa o Espírito pode descer qualquer hora, porque ela está livre para receber Seu enchimento, Seu batismo. Também, quando tomamos a Ceia, estamos declarando em público que somos maus-caracteres, marginais, imprestáveis, desgarrados, perdidos e que só estamos aqui, vivos e salvos, pela Graça de Deus. Dessa forma estamos dando liberdade para que o Espírito Santo trabalhe a cada dia para nos transformar na imagem de Jesus. “Fazei isso em memória de mim”. Olhe para o Cordeiro, lembre do Cordeiro. Não olhe para você, não fique conferindo para saber se está fazendo certo ou errado, não fique se auto-avaliando ou avaliando aos outros porque você é a pior pessoa para fazer isso. Olhe para o Cordeiro, ame o Cordeiro, apaixone-se por Ele, leia Sua Palavra, fale com Ele, ouça a Ele, adore a Ele. Se errar, peça perdão e comece tudo de novo, porque Deus quer pessoas apaixonadas por Jesus. Ele não quer pessoas frias, que creem apenas na mente, mas quer pessoas que sabem que não prestam para nada, mas que têm um amor apaixonante por Ele, que estão olhando para Ele e crendo que “aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1.6). Se eu olho para Ele, se eu confio Nele, com certeza a minha vida começará a refletir não a minha glória, mas a glória Dele, a maravilha Dele, a vida Dele. Se você ama a Jesus, se está perseguindo a Jesus, com certeza a sua vida está progredindo cada vez mais. Ele não vai trabalhar na sua vida nas áreas que você quer, mas nas áreas onde Ele quer. Inclusive, talvez, Ele vá mexer justamente nas áreas que você acreditava que não precisava. Abra sua vida cada vez mais para que Ele mexa, para que Ele trabalhe. Quando tomamos a Ceia renovamos nosso voto, nossa aliança e dizemos: “Deus, eis-me aqui. Eu continuo como no dia em que eu fui batizado! Eu não sou meu, eu sou Teu. E todo problema que eu tenho não é meu, mas é Teu. Eu não vou colocar minha mão, mas vou crer, vou confessar, vou Te olhar, vou Te seguir! Todo o resto eu deixo com o Senhor!” Deus não nos deu uma aliança para colocarmos no dedo, mas para comermos, para ficar dentro de nós:

“Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.” (Mateus 26.26-28)

Então a marca, o sinal da aliança não é algo visível, externo. Não consiste em prédios, em paramentos, em rituais. A aliança que Deus nos deu é pão e vinho: elementos claros, visíveis, palpáveis, comestíveis para não somente lembrarmos na mente, mas para comer e ingerir com Ele. Você come, bebe e crê que Deus irá usar o processo natural da vida para que isso produza vida em você. Quando tomamos a Ceia estamos dizendo: “Eu tiro a mão, eu não quero seguir o meu caminho, eu não quero mandar em nada, dar opinião em nada. O que eu quero é que o Senhor continue trabalhando na minha vida, quero ser cada vez mais parecido com Jesus, quero comer dele diariamente!”. Nós não ingerimos Jesus apenas na Ceia, mas também ao orar, ao ler a Palavra, ao cantar, ao ouvir Sua voz etc. Mas na Ceia temos uma maneira muito visível, coletiva e pública para ingerirmos Jesus e permiti-lo trabalhar em nossas vidas. Judas também tomou a Ceia, e depois o diabo entrou em sua vida e ele saiu para trair a Jesus. Então, a Ceia e o Batismo não são miraculosos, mas a fé e o arrependimento, junto com nossa posição em Deus tornando-os visíveis, traz o Seu poder sobre nossas vidas. Assim, precisamos de corações quebrantados, sinceros e contritos diante de Deus, querer mais e mais Dele em nossas vidas. Amém!

(Transcrição, Adaptação e Montagem de Texto: Luiz Roberto Cascaldi)


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Comments: 4
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